Nos primeiros quatro meses de 2022, o Estado de São Paulo acumulou aumento de 218 mil empregos, com variação de 1,7%, similar à observada para o Brasil (1,9%), correspondendo a 28% dos empregos gerados no país (771 mil) neste período, de acordo com estudo da Fundação Seade com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
No acumulado de 12 meses, foram gerados 776 mil empregos formais (6,4%) no Estado, resultado de crescimento em todos os setores de atividade: serviços (458 mil), comércio (156 mil), indústria (86 mil), construção (58 mil) e agropecuária (18 mil).
No mesmo período, os resultados mais expressivos foram verificados na capital (305 mil), nos demais municípios da RMSP (144 mil) e nas regiões administrativas de Campinas (113 mil), Sorocaba (41 mil) e São José dos Campos (32 mil). Somadas, estas regiões foram responsáveis por 82% dos empregos criados no Estado.
Resultado mensal
Entre março e abril, o emprego formal manteve-se relativamente estável (0,4%) no Estado de São Paulo, variação semelhante à verificada para o Brasil (0,5%). A geração de 54 mil empregos decorreu de 596 mil admissões e 542 mil desligamentos. Com isso, o estoque de empregos formais no Estado de São Paulo foi estimado em 12,85 milhões.
A maior variação positiva (1,1%) ocorreu na construção com geração de 7 mil empregos. Houve relativa estabilidade nos serviços (0,4%) – destaque para transportes, armazenagem e correio (9 mil) e alojamento e alimentação (7 mil) –, na indústria (0,5%) e no comércio (0,4%). Na agropecuária houve pequena variação negativa de 1,3%, o que equivale à redução de 4 mil empregos.
Maior investimento desde 2015
Segundo dados da Piesp, os investimentos anunciados para o Estado de SP somaram R$ 38,1 bilhões no 1o trimestre de 2022, o maior valor desde o último trim. de 2015 (R$ 39,3 bi). O resultado reflete o avanço em três setores: infraestrutura (R$ 16,3 bi), com o mais alto valor dos últimos nove trimestres; indústria (R$ 12,9 bi), que praticamente igualou seu segundo melhor desempenho na série histórica (R$ 13,0 bi no 2o trim. 2019); e os serviços (R$ 8,6 bi), com valor inferior apenas ao recorde do 3o trim. 2012 (R$ 13,7 bi).
Fonte: seade.gov.br