As tecnologias disruptivas estão cada vez mais evidentes como novas tendências de produção inteligente. Podemos destacar os processos de fabricação através de impressão 3D industrial como uma das tecnologias em destaque desta nova onda.
Mas será que a aplicação das tecnologias aditivas podem ser uma solução viável para todos os casos? Entenda quando e como aplicar cada processo de acordo com as necessidades de sua produção
Inicialmente, pode ser difícil entender como aproveitar ao máximo cada tipo de tecnologia para otimizar o desenvolvimento e a fabricação do produto. Fazer a escolha correta dos meios de fabricação é crucial para assegurar a qualidade com ganhos de valor e economia.
Para definir estas escolhas, são necessárias algumas informações em relação ao seu produto: o tamanho, o volume, o acabamento, funcionalidades e o material são algumas destas premissas.
O que é a manufatura aditiva
O processo de manufatura aditiva constrói objetos adicionando material camada por camada em uma plataforma, aplicando o conceito de liberdade de design quase impossíveis de serem atingidos através de processos convencionais.
Com as tecnologias de impressão 3D industrial, podemos projetar e construir designs de peças complexos que agregam valor em termos de usabilidade, alívio de peso, integração de funcionalidades, robustez, altos custos de produção etc.
Quando escolher manufatura aditiva?
De modo geral, existem características possíveis de serem atingidas com a flexibilidade da impressão 3D industrial que podem agregar valor ao seu produto:
O uso consciente da manufatura aditiva deve preencher os requisitos econômicos e dificuldades técnicas do projeto, colocados dentro de uma matriz de detecção de oportunidades. Fale com a AMS Brasil e veja como podemos ajudar no crescimento de sua empresa com tecnologias de manufatura aditiva industrial.
O que é a manufatura subtrativa
Fabricação subtrativa ou manufatura subtrativa é um termo genérico para vários processos de usinagem através da remoção de material de um bloco sólido. Esse material pode ser retirado através de corte, mandrilamento, perfuração ou retificação. Por décadas, estes tipo de fabricação foi sendo aperfeiçoado e possui uma aplicação muito mais ampla que a manufatura aditiva.
Esses processos podem ser executados manualmente ou através de um controle numérico por computador (CNC) que fornecem instruções à máquina. Como por exemplo, onde fazer cortes, canais, furos e outras informações para finalizar a peça.
Os processos subtrativos ainda são as maiores referências para aplicações que exigem tolerâncias e geometrias com alto índice de repetibilidade, produtividade e custos mais atrativos em altas produções.
Um dos limitantes destas tecnologias, está no fato de que a liberdade de design vai de encontro aos recursos de produção conhecidos e existentes no mercado. Normalmente são aplicadas estruturas planas, retilíneas, que seguem um padrão de fabricação.
A falta de flexibilidade exige que sejam produzidos lotes mínimos de peças para justificar os custos de produção, resultando muitas vezes em produção de estoque desnecessário de peças.
Quando escolher a fabricação subtrativa?
Da mesma forma que a manufatura aditiva dificilmente vai dispensar o uso de alguma forma de processos convencionais de acabamento e finalização, a manufatura convencional pode ser muito beneficiada com aplicações disruptivas da manufatura aditiva.
Bons exemplos do sucesso do uso em conjunto dessas tecnologias, são as aplicações de reparos de turbinas da Siemens, com uso das impressoras 3D em metal EOS.
O uso consciente e apropriado dos recursos de fabricação em conjunto, certamente será sempre o que irá garantir o melhor caminho de sua produção e a construção de processos cada vez mais inteligentes e confiáveis.