⚠ O texto abaixo não reflete a opinião geral sobre este assunto.
A história da impressão 3D e seu desenvolvimento
O registro mais antigo da impressão 3D ou processo de fabricação através do processo aditivo foi do inventor japonês Hideo Kodama, em 1981. Ele criou um produto que usava luzes ultravioletas para endurecer polímeros e criar objetos sólidos. Esse foi um trampolim para a estereolitografia (SLA).
O processo iniciado por Kodama, de fabricar sob aspecto tridimensional, denominou-se popularmente como impressão 3D, termo que até os dias atuais ainda perdura no ambiente mais popular destas tecnologias.
A origem da manufatura aditiva
O termo “impressão 3D” é cada vez mais usado como sinônimo de manufatura aditiva. No entanto, a “manufatura aditiva”, sob o olhar técnico, industrial e acadêmico, abrange amplamente o processo de manufatura profissional que difere significativamente dos métodos de manufatura subtrativos convencionais.
Embora sejam tratados como sinônimos pela literatura e pela maioria dos usuários, o termo “impressão 3D” tem como finalidade a compreensão do receptor da mensagem. O termo manufatura aditiva está se tornando cada vez mais popular entre os usuários da tecnologias em ambientes técnicos.
Na prática, os termos impressão 3D e manufatura aditiva podem se diferir nas tecnologias mais voltadas para fabricação de protótipos e peças com controle de qualidade mais visuais com produção de baixo custo e tecnologias capazes de fabricar peças de alto nível para aplicações em áreas médica, aeroespacial, automotiva, bens de consumo, ferramental, dispositivos, moldes etc.
Em aplicações industriais, não somente a fabricação em 3D é suficiente, mas os processos de validação técnica e qualitativa das peças são necessários para comprovação em uso final. É importante saliantar aqui, por exemplo, exigências como repetibilidade, dureza, tolerâncias, resistência mecânica, propriedades químicas, estanqueidade etc.
A manufatura aditiva está se destacando cada vez mais nas indústrias, seja para criar protótipos visuais e funcionais, para produzir pequenos e médios lotes com controles de qualidade de materiais, dimensionais, rugosidades, propriedades mecânicas etc.
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Vantagens da manufatura aditiva em processos de fabricação
O processo de manufatura aditiva oferece vantagens que os métodos convencionais não podem alcançar ou terão limitações. Por exemplo, o desenvolvimento do produto e sua entrada no mercado podem ser significativamente acelerados devido a redução da cadeia produtiva, construção de protótipos funcionais e qualificação das peças. Outro exemplo de aplicação comum é a realização de personalização da massa de um produto e a integração funcional de um produto, que darão características únicas de funcionalidade e robustez.
Além da impressão
A impressão 3D é um dos processos da fabricação aditiva. Existem ainda, outros processos secundários para validar as peças até seu uso final, assim como é feito em outros processos de manufatura. Esta cadeia, também chamada de ecossistema, pode ser encarada como uma nova porta para desenvolvedores de processos.
Para termos uma ideia do tamanho do mercado, a EOS é formada por aproximadamente 30 empresas incluindo fundos de investimentos em startups a parceiros Globais como Siemens e Autodesk.
Como funciona manufatura aditiva?
No processo de Sinterização Seletiva a Laser (SLS) e Sinterização Direta de Metal a Laser (DMLS), primeiramente, uma camada fina do material em pó é adicionada a uma plataforma de construção. Lá, um laser irá fundir o pó precisamente em certos pontos especificados pelos dados de projeto gerados no computador. Em seguida, a plataforma de construção é abaixada e outra camada de pó é adicionada. O material é fundido novamente, o que o conecta à camada abaixo nos pontos especificados, criando uma superfície uniforme, resistente e livre de porosidades.
Será que vale a pena a manufatura aditiva para a indústria?
Como qualquer outra tecnologia de fabricação, a manufatura aditiva precisa de certas condições de estrutura para alcançar a melhor relação custo-benefício.
Embora a manufatura aditiva nem sempre seja uma alternativa às tecnologias de fabricação convencionais, em alguns casos, ela brilha onde processos padrão como moldagem por injeção, fundição e usinagem atingem seus limites.
Por fim, o termo manufatura aditiva vem se tornando cada vez mais popular, principalmente, nos meios acadêmicos e industriais e reflete uma produção com requisitos técnicos necessários para qualificação das peças para uso profissional, enquanto que o termo impressão 3D se aplica de modo mais genérico e reflete sobre tecnologias mais acessíveis, de modo geral.
E você, qual termo utiliza mais em seu cotidiano?